sábado, 4 de dezembro de 2010

Duchamp no Pompidou

Vitrine para abrigar Duchamp no Pompidou. O que fazer? Olhar e fotografar. Pausa. Perguntar ou contemplar? Suspiro. O que vejo é real? Um mictório e o seu fetiche. O Brasil é tão longe... E eu? Aqui e agora. O que eu poderia interpretar? O meu lugar social em relação ao lugar cultural daquele objeto? Deslumbre. Vontade enorme de gritar EU VI UM DUCHAMP. Bobagem, é uma réplica da réplica. Não é a originalidade que conta, não é? Afinal estou falando de um ready-made. Reflexão. Como o Pompidou constrói a memoria de Duchamp e de sua obra, como memoria das artes? Conceito.

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